segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Visita ao CSV do Lousal

No passado dia 10 de Novembro de 2011, as turmas 12ºA, 12ºA1 e 12ºB da Escola Salesiana do Estoril, fizeram uma visita de estudo ao Centro deCiência Viva do Lousal para visitar uma mina inactiva de pirite.
A saída deu-se na Escola Salesiana do Estoril às 8:00h e a chegada ao
centro deu-se às 11:00h.
Após uma breve contextualização relativamente à história da mina, fez-se uma pequena visita ao interior do Centro
Um dos locais visitados foi a divisão intitulada Banho de Ciência, correspondente aos
balneários dos antigos mineiros, onde se pôde estudar várias características
dos metais, minerais e fenómenos naturais.
De seguida, realizaram-se jogos interactivos de realidade virtual e
observou-se um espaço próprio para explicar a funcionalidade da mina
(quando esta ainda activa) às crianças.
Seguidamente observou-se um fragmento de pirite com uma lente
de Fresnel (Um conjunto de anéis concêntricos que amplifica a luz, usada originalmente nos faróis)
Para se compreender melhor a importância dos recursos naturais para a
vida humana, observámos vários carros aos quais tinham sido retirados alguns
materiais e compostos químicos. Chegou-se à conclusão de que a humanidade
não teria a vida que tem hoje em dia se não existissem estes recursos, que são finitos e cuja exploração deve ser sustentável.
Para finalizar a visita ao interior do centro, visualizou-se um filme sobre
das fontes hidrotermais em vários locais do mundo mas com particular
incidência nos Açores.
Houve uma pausa para almoçar, das 13:00h às
14:00h, no café/restaurante do Centro, chamado “Lousal Gourmet."
Durante a tarde, visitou-se a mina. Observou-se duas lagoas de cores distintas derivadas das suas composições quimicas diferentes.
Por fim visitou-se a mina no seu interior. Pode-se andar num espaço de
aproximadamente 15 metros de profundidade dentro das galerias. Entrámos
também numa das salas onde antigamente os mineiros guardavam explosivos.
Ouviu-se uma explicação acerca da relação entre mineiros e ratazanas. As ratazanas eram alimentadas pelos mineiros, pois quando haviam deslocamentos de placas, as ratazanas eram esmagadas e
chiavam. Assim os mineiros estariam em alerta.
A partida para a escola deu-se aproximadamente às 16:30h e a chegada deu-se aproximadamente às 19:00h.
Apesar da visita se ter dado no contexto da disciplina de Quimica, permitiu a aplicação de alguns conceitos de Geologia leccionados nos dois anos anteriores.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Sindrome de Edwards

Esta é uma mutação estudada pelo geneticista britânico Edwards na década de 60.  Consiste na trissomia autossómica do cromossoma 18, resultante de um erro na divisão reducional ou equacional da meiose, na maioria dos casos (85%) no óvulo.
Caracteriza-se por:


Hipertonia (aumento da tenção muscular, diminuindo a capacidade de alongamento dos músculos, devido a lesões nos neurónios motores)


Estatura baixa,


Cabeça pequena, alongada e estreita; zona occipital muito saliente; pescoço curto; orelhas baixas e mal formadas; defeitos oculares;


Palato alto e estreito, por vezes fendido; lábio leporino; maxilares recuados;


Esterno curto;


Mão cerrada segundo uma forma característica (2º e 5º dedos sobrepostos, respectivamente, aos 3º e 4º dedos); pés virados para fora e com calcanhar saliente; rugas presentes na palma da mão e do pé, ficando arqueadas nos dedos; unhas geralmente hipoplásticas (subdesenvolvidas)


Acentuada má formação cardíaca;


Anomalias renais (rim em ferradura)


Anomalias do aparelho reprodutor.

Uma vez que este síndrome implica um comprometimento a nível do sistema nervoso, na maioria dos casos verificam-se malformações e anomalias cerebrais com vários níveis de gravidade.




Cerca de uma em cada oito mil crianças nasce com síndrome de Edwards. Esta estatística é significativamente reduzida pelo facto de grande parte dos casos de trissomia 18 resultarem em abortos espontâneos. Apesar de terem sido reportados casos em que as crianças viveram até aos 15 anos, a esperança de vida é muito reduzida.